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MEI Caminhoneiro 2025: como funciona e quais cuidados você deve ter

O MEI Caminhoneiro foi criado para formalizar os transportadores autônomos de carga, trazendo benefícios como acesso ao INSS, emissão de nota fiscal e CNPJ ativo. No entanto, ainda há muitas dúvidas sobre os limites de faturamento, contribuições e obrigações fiscais específicas dessa categoria.

Em 2025, o número de caminhoneiros que aderiram ao MEI cresceu consideravelmente, mas muitos ainda não sabem que o limite de faturamento é diferente e que, se não tomarem cuidado, podem cair na malha fina ou perder os benefícios da Previdência.

Acompanhe os principais pontos sobre esse regime especial e como manter tudo em dia:

O que é o MEI Caminhoneiro?

É uma categoria específica dentro do MEI destinada a transportadores autônomos de cargas. Com ele, o profissional pode emitir nota fiscal, pagar menos impostos e ter acesso à aposentadoria e outros benefícios do INSS, tudo de forma simplificada.

Qual o limite de faturamento em 2025?

Ao contrário do MEI tradicional, o MEI Caminhoneiro pode faturar até R$ 251.600 por ano. Porém, atenção: esse valor deve incluir apenas receitas de transporte de carga, e outras atividades podem descaracterizar a condição de MEI.

Quais impostos o caminhoneiro MEI precisa pagar?

A contribuição mensal inclui:

  • INSS (12% sobre o salário-mínimo)
  • ICMS ou ISS, dependendo do serviço
    O valor do DAS é diferente do MEI comum. Ficar inadimplente pode suspender o CNPJ e gerar perda dos direitos previdenciários.

É obrigatório emitir nota fiscal?

Sim. Mesmo como MEI, o caminhoneiro deve emitir nota fiscal ao prestar serviços para pessoas jurídicas. A ausência da emissão pode gerar problemas com o fisco e impedir deduções de despesas.

Quais cuidados evitar para não cair na malha fina?

  • Evite receber valores fora da conta MEI.
  • Mantenha o controle de viagens e notas emitidas.
  • Guarde comprovantes de despesas e pagamentos de DAS.
  • Não ultrapasse o limite de faturamento com outras fontes de renda.

Vale a pena manter o MEI ou migrar para outro regime?

Se o faturamento ultrapassar o teto ou se o caminhoneiro desejar contratar funcionários, pode ser mais vantajoso migrar para Simples Nacional como Microempresa (ME). O ideal é conversar com um contador para avaliar o custo-benefício.

Dica da contadora:

Caminhoneiro MEI também pode cair na malha se não controlar direito seus rendimentos. O ideal é fazer acompanhamento mensal e manter um livro-caixa simples, além de consultar o contador regularmente.

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