Do pix ao bitcoin: como a contabilidade deve acompanhar a nova era dos pagamentos digitais
O Brasil bateu mais um recorde com o Pix, ultrapassando 280 milhões de transações em um único dia. Essa revolução digital escancarou um novo comportamento: pagamentos precisam ser rápidos, acessíveis e descentralizados. Nesse cenário, as criptomoedas não só ganham força — como passam a exigir atenção urgente da contabilidade empresarial.
Pix: o empurrão que faltava para a revolução financeira
A adesão ao Pix transformou o comportamento do consumidor e acelerou a digitalização financeira. Empresas que antes resistiam ao digital agora automatizam cobranças, conciliações e registros contábeis. Mas a próxima fase dessa revolução envolve criptoativos e ela já começou.
Criptomoedas como forma de pagamento: realidade ou tendência?
Bitcoin, Ethereum, stablecoins e outros ativos digitais já são aceitos por diversas empresas no Brasil e no mundo. Alguns utilizam essas moedas para vender produtos, remunerar colaboradores ou fechar contratos internacionais. Tudo isso exige preparo contábil e fiscal.
Como registrar pagamentos via cripto na contabilidade?
A contabilidade deve lançar a entrada ou saída da cripto como receita ou despesa, convertendo o valor para reais na data da transação. Dependendo da atividade, pode ser registrada como moeda, ativo intangível ou instrumento financeiro. Cada caso exige análise técnica.
Conciliação de criptoativos: desafio ou oportunidade?
Diferente do Pix, que possui extrato bancário rastreável, os pagamentos com cripto são registrados em blockchain. A contabilidade precisa utilizar ferramentas que importem dados das carteiras digitais, validem os valores e registrem tudo com precisão. Isso evita erros e garante transparência.
Como declarar pagamentos em cripto para o Fisco?
Toda movimentação em criptoativos deve ser informada à Receita Federal, tanto por pessoas físicas quanto por empresas. A omissão pode gerar multa de até 3% sobre o valor da transação. Por isso, o suporte de um contador atualizado é essencial.
Contabilidade digital: quem não se adaptar, fica para trás
Empresas que ignoram a evolução dos meios de pagamento podem perder competitividade, oportunidades fiscais e até credibilidade no mercado. A contabilidade, por sua vez, deve ser parceira estratégica na adaptação a esse novo modelo econômico, que inclui Pix, cripto e muito mais.
Dica da contadora:
“Se sua empresa já usa ou pensa em aceitar criptoativos, comece pela contabilidade. Um bom plano de contas, alinhado à legislação, pode transformar a inovação em segurança e em vantagem competitiva.”
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